sábado, 22 de dezembro de 2012

Drama?

A semana que se passou foi comum, mas incomum. As aulas terminaram, o que foi ótimo e horrível ao mesmo tempo, porque eu não vou mais ver o Gabi cinco dias por semana. Eu to extremamente sentimental e, digamos, observadora. Hoje alguém muito importante pra mim reclamou que eu estava escorada em um canto com uma cara triste. Eu pensei: "Puxa, ela não se importa se eu to triste ou não? Só pensa o quão desconfortável é pra ela me ver assim?"
Com tudo o que eu estou sentindo nessa semana, isso me deixou pior do que eu já estava.
Eis o que me deixou triste:
Eu sou um ser humano. Sim, um pequeno e jovem, mas apesar disso, eu tenho sentimentos como qualquer outro. E podem ser sentimentos incrivelmente intensos, assim como os sentimentos de um adulto. mas não é isso que me deixou triste. É que, assim como qualquer outro ser humano, eu tenho saudades de quem eu amo, e não é qualquer saudades do tipo de estar olhando as fotos do mês passado e pensar "ah, como eu gostaria de ver aquela pessoa". É do tipo de estar trancada no banheiro, sentada de costas para a porta com o celular na mão esperando mensagens ou qualquer tipo de sinal de vida, gritando por dentro algo indecifrável enquanto lágrimas escorrem.
Drama? Eu diria que não, mas quem sou eu para achar alguma coisa? Quem olha de fora, certamente, enxerga uma adolescente desprovida de experiência se derramando de saudades do namorado porque ficou quatro dias sem vê-lo. Soa uma bobagem, não? É, mas não pra quem sente!
Algumas pessoas já tiveram sonhos horríveis com a pessoa que amavam e sentiram que aquilo realmente tinha acontecido. É um sentimento inexplicável. Como se nunca tivéssemos acordado, e a sensação de que, o que quer que tenha acontecido de terrível no sonho, ainda paira no ar, como uma fumaça tóxica que mata aos poucos. No meu caso, é coração partido. Ele me deixou no momento em que eu mais precisava do seu carinho, do seu toque.
Duas vezes, acordei chorando, aliviada e com medo.
Mesmo sabendo que o sonho terminou, a sensação de que ele não me quer insiste em bater na minha porta e me atormentar a cada minuto em que penso nele.
E realmente dói. Não é aquela dor que a gente diz pra dizer que estamos magoados e tal. É uma dor verdadeira e física. Eu sinto meu peito se contraindo e minha vista embaçando. Meu coração, literalmente, dói sem ele.
Mas enfim. Pedi à minha mãe para vê-lo amanhã (ou hoje, pois já é uma da manhã). Fiquei feliz. Muito feliz, até ela dizer pra mim não fazer o que eu estou mais precisando fazer. Passar um tempo com ele, perdida em um abraço forte e carinhoso. Como pessoas que se amam fazem. Como ela já fez e ficou transbordantemente feliz. Eu estou triste por causa disso. Porque além do tempo, espaço e circunstância terem me poupado de ficar com quem mais me faz feliz no mundo, minha mãe simplesmente me tirou a esperança de poder tocá-lo e senti-lo novamente, transformando meu futuro momento feliz em tortura.
É assim que eu me sinto durante a semana do Natal. Apesar de termos todos sobrevivido ao dia 21 de dezembro de 2012, sinto como se o mundo tivesse acabado para mim.
Parece drama, não é?

terça-feira, 27 de novembro de 2012

É...

Querido, não esquece do nosso amor. Tudo bem, nós podemos nos perder no caminho. Tropeçar em algumas pedras ingratas e, até, cair, mas sempre levantando e querendo achar o caminho de volta. Querido, não somos o que somos por culpa do acaso. Somos quem podemos ser e quem escolhemos ser. Eu sou sua  e só sua porque escolhi isso, e você também. Então não esquece do nosso amor. Mesmo se o tempo der uma de ladrão, passar por nós e ameaçar nos quebrar. Mas seremos fortes, não é, querido? Seremos como uma fortaleza contra as tempestades e escuridões do mundo. Seremos um. Quebraremos barreiras, escalaremos até as mais altas emoções, encontraremos um lugar só nosso onde descansaremos eternamente.   Lá, exploraremos tudo. Desde os nossos mais reclusos pensamentos até o canto mais remoto das cavernas mais profundas. E o tempo se perderá no tempo, e nada mais será, querido, do que memórias de uma época distante.
Não esquece do nosso amor.

domingo, 4 de novembro de 2012

Quebra-cabeça

Não sei por que tudo parece estar diferente na minha vida. Talvez porque de fato esteja tudo diferente, mas de um modo mais negativo.
Pude concluir que, realmente, as coisas são passageiras. Quando menos esperamos, sensações e momentos felizes nos escorrem pelas mãos. A felicidade que vivia, tão sólida e certa no meu coração, já não se faz mais presente, dando lugar às sombras que eu não convidei. Somente uma parte do meu coração permanece, também de certa forma mudada, mas continua lá. Não foi embora, ou pelo menos não parece que foi. E se foi, prefiro ficar na ignorância de não saber, realmente. Se eu souber, temo que nada mais me faça feliz por um tempo. Um tempo longo.
Essa parte se intensificou. Aproximou. 
Existe uma música para o período pelo qual estou passando. Essa música fala de insegurança e instabilidade.  Sensibilidade, acima de tudo.

O que eu fiz? Desejo poder fugir
Pra longe desse navio afundando
Só estou tentando ajudar, não machucar mais ninguém
Agora eu sinto que o peso do mundo
Está nos meus ombros

O que você pode fazer quando o seu bom não é bom o suficiente
E tudo o que você toca desmorona?
Pois as minhas melhores intenções continuam fazendo uma bagunça
Só quero concertar isso de alguma forma

Mas quanto tempo vai levar
Mas quanto tempo vai levar
Para mim acertar?

Posso começar denovo com a minha fé abalada?
Pois não posso voltar e desfazer
Eu só tenho que ficar e encarar os meus erros
Mas se eu ficar mais forte e sábia
Vou passar por isso

...

Isso meio que resume o que meu coração ta sentindo no momento.
Sinto como se tivesse sido abandonada e como se eu tivesse abandonado. Agora procuro fortemente pelo que não tenho mais. Concertar o meu erro com discretos esparadrapos. A vida é assim, não? Altos e baixos, quentes e frios, bons e ruins. Mas nunca equilíbrio.
Equilíbrio. O concreto abstrato. Todos queremos, lutamos para ter, mas parece difícil alcançar. Ou é demais ou de menos e nunca um meio termo.
Preciso de música, sol e solidão. Volta e meia, um sorvete, um chocolate. Mar e brisa, campo e chuva. Peças de um quebra-cabeça da minha felicidade. Preciso delas. Preciso de amigos.

Seu louco abestado!

Eu queria compartilhar um pensamento extremamente aleatório.
Então.. eu tava saindo do shopping, já na garagem e passa uma garota na minha frente. Só que essa garota era gorda (nada contra as gordas) e usava uma regata verde neon, limão, fluorescente, fosse o que fosse aquilo. É como se ela pedisse "hellooo! olhem pra minha banha!"... eu sei que foi um pensamento maldoso, mas isso me levou a pensar que a gente tem que saber se vestir. Isso de dizer que não ta nem ai pro que os outros pensam e achar que as pessoas devem gostar de você pelo que você é... em parte, isso ta certo, por outro, não. Imagina se você visse um amigo andando pelado na rua, dai você fosse dizer pra ele colocar roupas. Tipo assim:
- Cara! Seu louco abestado! Vai colocar uma roupa, imbecil!
- Eu não! Esse é o meu jeito e não vou mudar. As pessoas vão gostar de mim pelo que eu sou, não pelo que eu visto, então prefiro não usar nada.
Okay. Eu não podia ter escolhido um exemplo mais patético e constrangedor, mas deu pra entender o ponto de vista, né?
Temos que ter bom senso! BOM SENSO ta em falta no mundo! Nas pessoas imbecis que andam na rua (e que não andam também). Não precisa ser uma roupa linda de morrer, só precisa "saber" se vestir.
Diga NÃO ao neon e à nudez!
Que idiotice. Olha só o que eu acabei de escrever. Francamente, coisa de quem não tem nada de mais produtivo pra dizer. Mas talvez eu tenha. Não sei. Eu não queria falar de mim... tô de saco cheio de mim mesma.
Eu vou parar de escrever. To ficando com sono e quando eu to com sono eu falo merda.
Boa noite!

domingo, 21 de outubro de 2012

Falar/Neon/Saudade

Eu quero falar sobre alguma coisa. Alguma coisa que preste e que não vá me deixar irritada.
Ontem a minha mãe tava reclamando de mim. Dizendo que eu não falo com ela, que sou quieta demais e que preciso me comunicar. Isso me deixou irritada. Eu to meio irritada, e essa não é a primeira vez que eu venho escrever por causa disso. Maldita TPM!
Enfim. Eu não sei explicar por que não falo quando to em casa. Não sei se eu não gosto ou acho que não preciso, mas é algo assim. Sei lá... Sou quieta, na minha.
Ando muito sem paciência com as pessoas. Sem paciência de ouvir as coisas que falam e contribuir com o assunto. Eu to é muito egocêntrica, porque, na verdade, percebi que só to querendo falar das coisas que eu gosto. E olhe lá.
Meu mundo é um lugar confortável de estar... isso é ruim. Acabo passando por antipática por ficar muito introspectiva.
Conclusão: eu tenho um grau raro de autismo que é imperceptível pela medicina e psicanalistas que só pode ser deduzido por quem tiver a doença!
Mudando de assunto.
Eu não gosto de roupas neon. Isso me causa um problema. A Renner decidiu encher a loja só com roupas horríveis neon. Neon!!! Uma epidemia fluorescente... Querem que a gente brilhe no escuro? Só o que faltava. Vontade de mandar um e-mail pra gerência da Renner dizendo "Você tem seu estilo. A Renner tem todos... menos o meu."
Mudando de assunto denovo.
To morrendo de saudade do Gabi. Minha mãe parece que não entende. Até parece que nunca foi adolescente. Francamente...
*rimou*

sábado, 15 de setembro de 2012

Lista das coisas que a Nanda ta querendo e precisando, tipo, agora!

1- Musica.
2- Descansar.
3- Sentir-me parte de um grupo de amigos.
4- Ter uma melhor amiga.
5- Não ser motivo de gozação por quem considero meus amigos.
6- Aula de equitação.
7- Próximos livros das muitas séries que to lendo.
8- Um sonho empolgante, emocionante e tocante. Dramático.
9- Drama.
10- Adrenalina.
11- Viajar de avião com meus amigos.
12- Fazer meus amigos passarem de ano.
13- Desenhar.
14- Me sentir especial.
15- Aprender Saviour na guitarra.
16- Amar profundamente.
17- Level 30 em League of Legends.
18- Rir.
19- Escrever um livro de sucesso.
20- Descontar a raiva e pensamentos ruins em alguma coisa.
21- Melhorar em Matemática.
22- Japão.
23- Comida japonesa.
24- Quebrar as regras.
25- Fazer algo (bom) que ninguém espera.
26- Deixar de ser carente.
27- Deixar de ser ciumenta.
28- Deixar de ser dramática.
29- Deixar de ser escandalosa.
30- Pelo amor de deus! Alguém aumenta a minha auto-estima!!!!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Amigo... é pra isso.

Amigos... quem são? São aquelas pessoas que confiamos a nossa vida. São aqueles que, não importa a situação, estão sempre do nosso lado. Amigos cuidam um dos outros. Amigos são a coisa mais preciosa que podemos ter, e eu os amo muito. De verdade!
Sempre fui amiga dos garotos. Tenho preferido a companhia masculina do que a feminina ultimamente, e isso está me trazendo algumas... frustrações.
Estou mais má do que nunca. Maliciosa, inconsequente, preguiçosa... Não quero dizer que foi culpa dos garotos porque eles n têm culpa alguma, mas a influência de tê-los como amigos é enorme. Quando vi estava com uma guitarra pendurada na parede, ouvindo Slipknot e falando palavão. Esses são os meus melhores amigos. São garotos. É... eu os considero como sendo meus melhores amigos, mas infelizmente, não me sinto acolhida. A gente sabe quando temos um amigo quando a pessoa conversa com você, ri com você, chora com você e se preocupa. Quando protege...
É aí que eu queria chegar.
Talvez o que eu estou sentido seja uma ilusão, porque não me sinto querida por eles. Garotos... Serão eles realmente meus amigos? Ou melhor... serei eu considerada amiga deles? Pois eu os considero muito.
To falando bobagem? Se estiver, ignorem u_u.
Sabe qual é a sensação de tirarem com a tua cara a cada vez que você fala alguma coisa? Sabe como é se sentir semi-invisível?
Talvez eu seja uma daquelas pessoas visivelmente imbecis, que se empolgam e acham seus melhores amigos em quem não ta muito aí pra ela.
Eles se importam com o que eu sinto? Se importam se eu vou ficar magoada ou não com um comentário idiota?
"Ninguém mandou se meter onde não é chamada!"
É... eu ouvi isso hoje de alguém que eu considero muito. Ainda considero, porque... sei lá. É meu amigo. Eu amo meus amigos e não quero perder nenhum, e acho que eu prefiro deixar de lado quando me dão um corte ou zombam de mim.
Entre garotos... é normal pra eles tirarem um com a cara do outro. Eu também já estou me acostumando.
Mas peraí um pouquinho.
Com as garotas eu não ficaria chateada do jeito que eu fico com os garotos.
Aiai... pois é. Talvez porque eu admiro muito os garotos e quero que eles gostem de mim. Quero me sentir uma deles, mesmo sendo impossível.
Mundo miserável. Mesmo se eu fosse a melhooor das melhooores amigas dos garotos, não ia ser a mesma coisa.... Eu sinto como se eu gostasse mais deles do que eles gostam de mim. Como se eu me importasse mais com eles do que eles se importam comigo. Como se eu fosse mais amiga deles do que eles meus amigos.
Perguntar se está tudo bem... Conversar um pouco... Não precisa de muito esforço pra me deixar feliz. Só não tira mais tanto sarro da minha cara, porque machuca muito.
De qualquer forma, eu amo meus amigos garotos! Não importa o que eles falarem de mim, eu vou protegê-los com o que eu tiver. Vou ser gentil, vou me importar com seus sentimentos. Vou ser a amiga que acho que devo ser... por que? Eu só os amo. Amigo é pra isso!!! Ué!
Não aquele amor de paixão e Oh, como eu te amo, etc... É um amor mais bonito que esse.
E vocês sabem qual é, né seus chatos!

domingo, 22 de julho de 2012

Acorda Nanda!

Essa coisa que eu acho que é um sentimento ta me atormentando muito faz muito tempo. Tempo demais! É frustrante. É como estar presa em algum lugar desconhecido de olhos vendados. Um caso difícil de se resolver sem fatos suficientes para a investigação. Mexer com símbolos desconhecidos que são respostas para as minhas dúvidas.
Minha auto estima ta baixa.(!!!)
Minha auto confiança ta baixa.(!!!)
Talvez eu saiba porque, mas as vezes eu esqueço. Respostas sobre a minha mente vêm e vão. Me perguntam o porquê das coisas e muitas vezes eu não sei responder porque esqueci da conclusão que tinha chegado.
As vezes eu não consigo chegar a nenhuma conclusão porque não consigo pensar. É esquisito, eu sei, mas ta difícil eu criar opinião sobre alguma coisa. Não acho que seja porque eu não me importo com o que to tentando filosofar sobre, pois eu amo filosofia e saber porquês das coisas. Me interesso muito por essas coisas da psicologia e de como a gente funciona mentalmente.
Ah! Que merda isso! Cada dia um desafio. Cada dia uma luta interna... Eu procurando por mim.
Alguém aí viu a verdadeira Nanda? Costumo dizer pra mim mesma antes de dormir que a Nanda verdadeira ta dormindo e que quando eu acordar no outro dia eu voltarei a ser ela.
Me sinto um clone burro. Uma inteligência clonada, piorada e pirateada. Sabe aquele filme beeeem ruim que a gente compra no camelô? Eu sou isso! Com aqueles borrões na tela, pedaços do filme faltando, áudio em grego e legenda em russo!
Tenho medo do que as pessoas vão achar de mim. Isso é horrível. Horrível! Odeio, odeio, odeio ser assim.
Não sei se dá pra entender mas... Parece que eu não sou mais capaz de fazer coisas que eu fazia.
Olha... eu era observadora, inteligente, filosofava um monte e respondia muitas das minhas perguntas. Eu me orgulhava de ser quem eu era e de pensar como eu pensava. Eu andava confiante, acreditava no que eu dizia e tinha certeza do que eu dizia. Eu gostava de ser eu...
Não quer dizer que eu não gosto mais de mim... mas eu gosto menos.
Eu também percebi uma coisa. Talvez eu esteja tentando ser perfeita. Atingir a perfeição.
Esse é o meu problema. Não tem como resumir mais.
Eu só quero voltar a ser a Nanda que eu era. Sem ter medo dos meus passos e de impor a minha opinião e de defender o que eu gosto e a minha opinião... ah, opinião... se eu tivesse alguma...
Quero paz interior!

sábado, 23 de junho de 2012

Os tempos do meu coração

Eu olho dentro dos seus olhos e vejo o meu reflexo. Vejo a sua dor, seu coração. E vejo o meu. Meu coração quebrado em partes infinitas, colados com fragmentos de amor. Um coração que já fora tão bonito, ingênuo, gentil... tornou-se isso. Isso que está aqui dentro agora que pode parecer bonito e forte, mas é frágil. Eu posso vê-lo ao olhar nos seus olhos. São olhos bonitos, mas guardam a tristeza de um passado sombrio. Uma triste história, um triste lugar, um triste momento e um triste olhar que compartilhamos em uma memória perdida.
Memórias...
Já não sei mais o que são e pra que servem. Só sei que, quando vêm, trazem um tipo de dor e angústia ou uma nostalgia terrível.
E tudo se mistura em um mar de confusão. Coração, passado, memórias, nostalgia, e então já não sei se o que passou foi bom ou ruim. Só sei que consigo, claramente, ver meu coração em seus olhos.
Sim. Lá está ele. Em forma de garoto. Em forma de "você".
E então eu percebi. Enxerguei a verdade sobre mim. Sobre meu amor por você.
Me diga. Quando é que foi que meu coração se tornou algo tão maravilhoso? Quando é que você se tornou meu coração?
Não importa quando, e talvez não importe o porquê. Talvez só o que importa é o quanto fico feliz de ter um coração como você e como eu te amo.
Como eu te amo...
Amo meu coração, por ser você. Porque você, de alguma forma, se tornou o dono do meu coração. Um coração novamente bonito, ingênuo e gentil. E aqueles olhos, que me mostraram a beleza do mundo, se tornaram meu mundo. Minha vida. Meu ar. Você se tornou tudo o que sempre sonhei e quis. Sem mais  coração quebrado em partes infinitas. E de agora em diante, colecionarei momentos que se tornarão memórias, pois afinal, talvez a vida não seje tão sombria como no passado. Talvez o que eu precise é de uma nova visão da vida e da segurança de um futuro bonito, ingênuo e gentil, como meu verdadeiro coração. Como você.

domingo, 27 de maio de 2012

Irritada

Eu tenho andado meio irritada com as coisas do dia a dia. Tipo, eu estava com sede e queria tomar alguma coisa. Abri a geladeira e só encontrei Coca. Eu não conseguia abrir a tampa da Coca. Fiquei com raiva da pessoa que fechou aquela Coca porque apertou tanto que eu não consegui abrir. Só com muito esforço. Isso é muita idiotice? E teve uma outra vez que eu fiquei com raiva da minha caneta que não tava funcionando e joguei ela na parede.
Eu sou uma pessoa calma e pacífica (geralmente) e não sei por que cargas d'água me deu esse chilique.
Teve outra vez que eu tava dormindo de tarde. Já era umas 3:30 da tarde e daí começou um barulho muito insuportável de furadeira. O chão tremia e aquele barulho penetrando no ponto mais sensível do meu cérebro me deixou louca. Tive vontade de espancar meu vizinho.
Uma coisa que também me deixa profundamente irritada é quando meu pai pega minha guitarra e fica lá, brincando de guitarrista famoso. E é que nem criança que fica tocando qualquer coisa só pela emoção de tocar guitarra, sabe? E daí eu tenho que ser muito paciente com essa criança de 40 anos.
É a mesma coisa quando ele decide tocar o piano elétrico aqui de casa.
A gente ri pra não chorar.
É uma coisa. Ele poe acompanhamentos diferentes, troca o instrumento, faz de tudo, menos tocar alguma coisa que preste.
Também fico um tantinho irritada quando minha mãe começa a cantar uma música que ela não sabe a letra e nem o ritmo, mas acha que sabe.
É esquisito porque as coisas me mais me irrita nos meus pais tem a ver com música.
Descuuulpa sociedade se estou sendo aquela adolescente reclamona que eu disse que nunca ia ser, mas são as coisas que me irritam. Acho que fico irritada com isso por causa do meu extremo perfeccionismo. Que coisa né?
E então...
Fiquei irritada também com o tempo de vida das pessoas. Como se fosse um sujeito. Eu estava na sala de espera do consultório do meu dentista com a minha vó e reparei pela primeira vez que a raiz do seu cabelo estava ficando branca. Por seu cabelo ser muito loiro, do tipo loiríssimo, não dá pra perceber muito, mas quem olha com atenção repara. Me deu raiva e tristeza porque logo logo, se ela não pintasse, todo seu cabelo ficaria branco. Cabelos brancos em idosos significa que a pessoa esta ficando velhinha já.
Eu quero que minha vó seja imortal e ver a idade a alcançando me deixa imensamente triste. E com raiva desse tempo curto de vida. E com raiva da vida. E do mundo. E das pessoas. E da sociedade.
Daí eu lembro dele.
E o mundo não me deixa mais tão triste.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Simples


Ela diz:
eu sabia pensar melhor antigamente
Ele diz:
as vezes eu tbm tenho essa impressão sobre mim
Ela diz:
sla
minha filósofa interior parece q morreu
ou q ta dormindo
parece tudo tao simples
e quando ta tudo simples
não tem nada pra escrever
Ele diz:
exato!
Ela diz:
quando sua vida parece q ta normal denovo
depois de uma eternidade
Ele diz:
psé
mas falou tudo ali
parece tudo tão simples
e quando ta tudo simples
não tem oq escrever
Ela diz:
a simplicidade é simples
e o simples é chato
o simples n tem muito conteudo
pq é simples
Ele diz:
mas é bom
Ela diz:
é simplesmente simples demais
mas é bom sim
é ótimo
Ele diz:
eu canso de ver aqueles posts no tumblr
q eu quase sempre reblogo
"gosto das coisas simples"
o simples não é chato
o fácil é chato
Ela diz:
é verdade
Ele diz:
o simples é bom
Ela diz:
é ótimo
é gostoso
Ele diz:
 ^^
Ela diz:
e você é simplesmente a minha pessoa favorita no mundo inteiro...

Contato físico

Quando a gente era crianças, nós meninas tínhamos um medo enorme de tocar nos garotos. Por volta dos 8 e 9 anos eu já imaginava como seria ter um namorado. Eu gostava da ideia, mas por ser criança, não tinha noção de como a coisa realmente era. Minha mentalidade não me permitia ficar pensando sobre isso de um modo sensato. Mas enfim. Não tocávamos nos garotos. Era algo muito próximo e íntimo, e ficávamos morrendo de vergonha se, sem querer, encostássemos um dedo no outro. Mesmo tendo passado pela infância, não sei como que a mente infantil funciona e o que realmente se passava na nossa cabeça.
Fomos crescendo. Nosso medo de contato físico foi diminuindo aos poucos e minha mente foi evoluindo. Até certo ponto, era normal encostar nos garotos, mas por no máximo 3 segundos. Só. E a evolução continua: 4, 5, 6 segundos. E acho que parou por aí. Amigos próximos se tocam por até 10 segundos.
Aprendemos que abraços não fazem mal e não são um bicho de 7 cabeças. Quando eu estava na terceira série (com 9 anos) meu melhor amigo me abraçou. Eu simplesmente não sabia o que fazer. Por mais que eu gostasse dele e já tivéssemos até dormido um na casa do outro várias vezes eu entrei em pânico. Para mim, abraços eram para namorados, pai e mãe, melhor amiga e bichos de estimação.
O Vini não tinha medo. Ele era extrovertido e não se importava com isso, e eu gostava disso nele. Admirava essa facilidade de tocar nas pessoas na medida certa. Até que ele saiu do colégio e eu fique num mar de garotas novamente. O contato com garotos era novamente distante.
Aprendi a pensar. Ponderar, comparar. Tomar decisões mais difíceis do que "qual o sabor de picolé eu ia escolher" ou se "iríamos brincar de pega-pega ou esconde-esconde".
Cresci e percebi que queria ter mais contato com garotos. Comecei a querer abraços, a querer segurar a mão de garotos (sempre um em especial) e a esperar pelo primeiro beijo.
*Admito que até pouco tempo atrás eu ficava meio nervosa com abraços, mas nada que me fizesse pirar na batatinha.*
E eu fico pensando. Se não temos mais tanto medo como antigamente, talvez daqui a um tempo vamos ter menos medo ainda, e as coisas que achamos muito cedo pra fazer, daqui um tempo, vai ser algo mais fácil e até normal.
Acho que vai ser assim mesmo.
E é isso.
Tchau.

domingo, 22 de abril de 2012

Eu costumava ser

Eu fui uma criança extremamente feliz. Eu vivia do meu jeito, no meu mundo. Não me preocupava com metade das coisas que me preocupo hoje. Tinha minhas manias, e eram manias um tanto chatinhas. Eu era extremamente teimosa. Começou des de pequena, quando eu ainda tomava mamadeira. A única pessoa que podia preparar minha mamadeira era a minha mãe. Só! As vezes que meu pai foi preparar eu chorava e queria a mamadeira da minha mãe. Eu também não deixava outras pessoas a não ser minha tia mexerem no meu cabelo e gostava de usar a franja dividida no meio, mesmo as pessoas dizendo para mim usa-la de lado ou nem dividi-la. As meias precisavam estar milimetricamente encaixadas nos meus pés. Qualquer sinal de desconforto ja era motivo pra escolher um novo par de meias para colocar. Quando um dente meu ficava mole, era uma novela. Não deixava meus pais tentarem puxá-lo ou sequer tocá-lo pois tinha medo que doesse e sangrasse demais. Eu vivia na casa dos meus avós. Minha vó era minha melhor amiga, e ainda é. Naquela época nós nos divertiamos muito juntas. Ela me levava para passear no shopping toda semana. Comiamos pipoca, iamos no cinema e comprávamos ingredientes para fazer coisas gostosas. Bolos, pães, doces... Brincávamos juntas. Era uma delícia quando sentávamos juntas para brincar de super mercado, de boneca ou até mesmo de chá da tarde. Procurava por todos os cantos da casa papel e caneta para poder desenhar. Ficava horas e horas com meus desenhos e fantasias. Um dia, minha vó me deu um kit de canetas, tinta aquarela e lápis de cor. A partir daquele dia eu escrevia cartinhas para ela, fazia envelopes e colocava em cima de seu travesseiro. Quando dormia lá, eu jantava olhando TV, sentada na poltrona do meu vô com uma bandeija apoiada nos braços da poltrona. E os tempos e histórias com minha vó continuam. Dizem que eu era uma criança inteligente. Aprendia tudo com facilidade e rapidez. Ganhava de todo mundo no Xadrez e Jogo da Velha além de ter habilidade para trabalhos manuais. Eu não me importava com isso. Só ia lá e fazia como me mandavam fazer. Fui a primeira da turma a aprender a ler e escrever. Com quase cinco anos, se não me engano. Na minha primeira aula de patinação artistica pulei um nível, o que foi bem legal, pois era a primeira vez que tinham rodas nos meus pés. Não lembro muito bem, mas fui separada das outras crianças e me colocaram num grupo de crianças maiores. Eu era a menor do grupo. Eu era meio metida... Falava umas coisas meio nada a ver no meio dos adultos, como toda criança faz. Não era de chorar por qualquer coisa. Deus o livre se me deixasse braba. Não era comum e eu não gritava nem nada, só ficava muito irritada e me trancava no meu quarto. Eu ja era desajeitada desde criança. Dá pra citar umas quantas vezes que me acidentei feio. Ja parei no hospital umas duas vezes quando era criança, e eu nem era muito bagunceira nem agitada. Talvez falta de sorte. Uma vez, caí de uma escada e bati de cabeça no chão. Fiquei inconsciente por umas 4 horas e acordei no hospital com uma luz forte na minha cara. Jurei que tinha morrido e que estava no céu. Teve outra vez que eu estava correndo em círculos na sala da minha casa, escorreguei e bati de dente numa mesa. Prefiro não dizer o que aconteceu e deixar vocês descobrirem, mas eu tive que levar pontos na boca. E também teve a vez que caiu uma televisão de 10 quilos em mim... Consegui segurar um pouco, mas doeu. A lista continua... Fui criada na praia. No mar, na água, na areia, no sol, no chinelo de dedo, no protetor solar, na casa que ficava no meio do mato e no apartamento com brisa do mar. Quem acha que criança não filosofa sobre a vida ta muito enganado. Bem... Pelo menos eu filosofava. Por exemplo, eu tinha uma teoria bem fantasiosa de que minha mãe sabia ler meus pensamentos e sabia de tudo o que eu pensava e fazia. Eu pensava que ela só não falava comigo sobre as coisas que eu pensava porque eu pedia pra ela, em pensamento, pra ela não vir falar comigo sobre isso. Claro que eu sabia que não era verdade, mas é legal. Sei la, acho que ainda acredito nisso. Eu também pensava que a nossa vida era um filme, e que quando a gente morresse iamos para um lugar cheio de pessoas e juntas todas assistiriamos o filme da vida de cada um. Eu podia ficar falando das minhas criancisses por mais algumas horas mas acho que ta bom assim. E como conclusão eu vou falar o seguinte: eu mudei muito. Olho para a Eu do passado e vejo outra pessoa. Não é realmente eu. Claro que sou eu, mas não parece. Os sorrisos, os momentos, os olhares, poses, lugares. Experiências de vida. Tudo isso foi feliz. Eu era feliz. Uma criança que vivia num mundo perfeito. É... A gente cresce e vê que esse mundo perfeito só existe nas histórias que meu pai me contava antes de dormir.

sábado, 31 de março de 2012

O que eu faria sem você na minha vida?

E em questão de segundos ele me fez acreditar que nada mais importa. E em questão de segundos lá estava meu coração silencioso batendo só para ele. Naquela noite, o simplesmente incrível aconteceu. Com o brilho das estrelas e a sua mão na minha, viajamos por entre o espaço infinito, querendo um "para sempre" naquele momento. Seu abraço, seu carinho, tudo me deixou louca. Louca de amor. Doente de amor...
Estou doente, mas quero continuar com esse vírus. Ele me faz um bem...
Meu mundo girava. Eu via as cenas que criei na minha cabeça virarem aquela realidade deliciosa, assim como meus sonhos mais lindos e maravilhosos.
Vai ser pra sempre né? Eu e você. Nós, porque a ursinha se apaixonou pela coruja e a coruja se apaixonou pela ursinha. E agora somos nós. Nós e o mundo que nos espera, cheio de pequenas coisas para serem descobertas.
Contei tudo a uma estrela fofoqueira. Essa estrela contou para as outras. A Lua ficou sabendo, e brilhou ainda mais. Assim, a noite também sabia do meu amor por você.
As estrelas nos observavam e brilhavam para nós. Elas sabiam, entendiam, o que estava acontecendo. As estrelas que, mesmo parecendo pequenas numa imensidão negra e infinita, são lindas e mágicas. 
Agora eu vivo sem medos e inseguranças. Sei que você vai estar comigo, segundando minha mão para o que der e vier. E é só em você que eu penso. O tempo inteiro, em qualquer lugar, 24 horas por dia! Em meus sonhos, você sempre está. Sempre!
E sempre estará. Aqui comigo.
Para sempre e sempre.
Forever and always, because time together is never gonna be quite enought for me.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Acho que não tem título...

Cansei! Cansei de não ter inspiraçao. Cansei de não conseguir pensar. Cansei dos pensamentos que parecem toneladas na minha cabeça. E o pior é que eu mal consigo escrever sobre isso. Ta tudo sobrecarregado, transbordando mas eu me sinto sem forças, vazia, sem conteúdo. Parece que eu fiquei incapacitada de criar. Qualquer tipo de coisa.
É assim mesmo quando a gente se sente sem inspiração?
Eu nem mesmo sei identificar o que eu to sentindo agora. Eu to frustrada. Imensamente frustrada comigo mesma.
É uma coisa tão densa dentro de mim que não sei como explicar. Ta pesado, comprimido. Imagina uma bola de ferro do tamanho da Terra. Agora imagina toda a massa da terra comprimida dentro de uma bola de basquete.
Por causa disso eu fico sensível, explosiva, emotiva. Com todas as emoções e pensamentos querendo explodir mas estão presos em algum lugar.
As vezes eu acho que meu coração se transformou em pedra.
Eu tenho tanta coisa pra escrever que não sei por onde começar. Parece que afunila tudo. Imagine água em um funil. Sai tudo pelo mesmo lugar, mas tem tanta coisa querendo sair por um lugar tão pequeno...
Uma palavra que me veio à cabeça agora foi ANÁLISE. Eu não consigo analisar as coisas, formar uma opinião. A opinião pra mim ta muito difícil. Claro que tenho opiniões, mas parecem provisórias, substitutas, e a minha verdadeira opinião sobre aquilo está escondida em algum lugar.
Preciso me encontrar.
E o pior é que eu não posso escrever tudo aqui porque minha mãe lê meu blog. Mas eu queria falar tanta coisa pra tanta gente. E eu garanto que vão perguntar: o que você quer falar e pra quem?
Eu queria que o mundo soubesse como eu me sinto sem que tudo caia na minha cabeça. Porque trancou tudo. Parece que o meu limite exedeu.
Será que a gente tem realmente um limite? Ou acha que é limite só porque encheu o saco ou ficou com raiva.
Eu também to com raiva.
Raiva desse mundo.
Eu ja escrevi sobre tanta coisa... Sobre alegria, sobre tristeza, sobre dúvida. A minha vida ta tão cheia de informação. As coisas ao meu redor tão tumultuadas demais!
A gente tem taantas opções. Não existe um limite... É o que eu acho. Antigamente acho que as coisas eram tão limitadas...
Esse exesso de informaçao diária que eu recebo ta me fazendo um mal enorme. A rotina ta tumultuada: é barulho, tarefas pra fazer, agitação, exforço físico, conversas, telefonemas, sms's, lugares pra ir, roupas pra vestir, estilos para ser, coisas para usar... E temos que escolher tudo!!
Tudo se resume a escolhas...
Mudando de saco pra mala.
Uma vez, na minha aula de Filosofia a professora disse que aquele momento de paz e serenidade que a gente tem quando observa uma paisagem, escuta música e fica quieto num canto pensando nos dá uma sensação de natureza. Eu não tenho isso faz um tempo. O máximo que eu tenho é ouvir uma música linda, fechar os olhos e viajar por alguns minutos, mas só.
Eu realmente preciso de uma purificação. Meu ser está lotado. Não sei do que, mas está.
Tenho que admitir que escrever isso ja me fez muito bem.
... Sobre o comportamento das pessoas...
Eu costumava pensar sobre isso. Eu chegava a conclusões muito boas - eu acho- e ficava orgulhosa de mim. Ver que o que eu tinha percebido fazia sentido. Hoje em dia, alguém pensa mais rápido. E ele sempre tem razão. E ele me mostra como as coisas são.
Aaah... Pensei num outro assunto.
Eu também não to conseguindo pensar em coisas fofas. Aquelas frases bonitas de amor, carinho. Misturar a essência das palavras e fazer algo que provoque suspiros. Bem... Talvez eu nunca tenha conseguido provocar suspiros, mas ja recebi elogios sobre coisas que eu escrevi em meus períodos romântico.
Acho que ja falei demais.
Bem... Espero ter um assunto mais interessante na próxima vez.
Sayounara.

Quem diria

Faz um tempo considerável que eu não escrevo aqui. Bem... Acho que Fevereiro passou a brancas núvens esse ano. Mas eu estava realmente sem um respingo de inspiração. Me desculpe.
As coisas na minha vida andam boas. Bem boas. Meus amigos finalmente trocaram de turma e vão ser meus colegas. Acho que no final das contas eu devo ter ficado mais empolgada e preocupada com isso do que eles.
Minha mãe não deixou eu fazer uma mecha azul no meu cabelo, mesmo depois de uma explicação muito boa dizendo que cabelos crescem novamente – sério, parece que ela não sabia mesmo disso.
Eu to feliz porque abriu um restaurante japonês no shopping. Finalmente vai ter comida boa lá.
Ta..c vo parar de falar sobre a vida e contar uma coisa extremamente estranha que aconteceu hoje.
Tudo começou quando eu voltei hoje do colégio exausta, suada e com calor. Fui direto pro banho.
Bem... Eu só achava que ia tomar banho. Porque quando eu fui pendurar a toalha... Eu vi uma cobra.
Sim. Para a informação de quem está lendo isso. Tinha uma pequena e fofa cobra no ralo do meu box. Eu não fui picada. Estou bem e inteira. Ela não me comeu. To viva.
Por favor, não achem que minha casa é suja... A explicação é: aqui do lado tem um terreno baldio. Geralmente as cobras habitam esses lugares. E o que aconteceu foi que uma cobrinha conseguiu entrar no nosso pátio e entrar no cano onde dá bem no MEU banheiro.
Uma COBRA no meu banheiro.
Uma cobra!
Uau.
Eu ja tinha ouvido histórias de animais peçonhentos invadindo os canos das pessoas mas nunca achei que ia acabar vendo isso ao vivo... Uma vez meu vô abriu a torneira da cozinha lá da fazenda que ele tinha e saiu um peixe. Era perto do açude...
Bem... A gente nunca sabe o que vai ver.
Minha mãe acabou ligando para os bombeiros e mandaram matar a criaturinha venenosa de 30cm. Ela era tão fofa! Sim, usei o tempo verbal correto. Era, porque agora ela não existe mais. Pelo manos não na dimensão dos vivos.
Tadinha.
Mesmo.
Acho que estou de luto.
Nessa situação o ditado "se fosse uma cobra ja tinha te picado" acaba ficando irônico.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

I am crazy but you like it! Loca, loca, loca!

Passei na frente do espelho. Percebi que meu cabelo estava desajeitado... Hm, que coisa! Escovei ele por cima só pra não deixar aquela juba leonina que estava. Olhei meu modelito. Aceitável.
Ouvi ao longe uma música. Vindo do centro da cidade, bem alta, que passou em segundos. Fiquei com tanta vontade de ouvir música que abri meu notebook e cliquei no link iTunes. Minha diversão começou.
Continuei a olhar minha revista, bem na boa.
Batendo pé no ritmo. Balançando com a batida da música, contagiada pelo "drum" eletrônico.
Próxima música. UMA DAS MINHAS FAVORITAS!! Foi o que bastou. Levantei e agarrei qualquer coisa no caminho pra fazer de microfone. Um pé da minha meia azul. Não serve. Alcancei minha escova de cabelo em cima da escrivaninha. Isso antes da Avril começar a cantar.
YOU SAY THAT I'M MESSING WITH YOUR HEEEAAAD!!! Yeah, yeah! Yeah, yeah!
ALL CUZ I WAS MAKING OU WITH YOUR FRIEEEEND!!! Yeah, yeah! Yeah, yeah!
LOVE HURTS.....
Segurei a escova de cabelo com as duas mãos e fiz um sorriso malicioso para meu reflexo no espelho. YEAH, YEAH! YEAH, YEAH! Balançando o quadril pro lado, pro outro. I CAN'T STOP CUZ I'M HAVING TOO MUCH FUUUUN!!! Simbolo do rock na mão apontando pro espelho! Apertei os olhos e gritei. YEAH, YEAH! YEAH, YEAH!
Dançando... Pulando... Enlouquecendo!
YOU'RE ON YOUR KNEES BAGING PLEASE STAY WITH MEEEE!!!
Dançando que nem louca pra minha gêmea no espelho que me imitava em tudo o que eu fazia.
ALL MY LIFE I'VE BEEN GOOD BUT NOW... WHAAAAAAAAAAT THE HELL!!
Eu estava no palco. Cantando no Madison Square Garden lotado por fans. Viagem pura, mas eu viajo a toda hora.
Eu estava na passarela daçando algo meio Shakira (na verdade era só eu, patética na frente do espelho).
Telefone tocou... Droga. Parei meu show ridículo e estúpidamente infantil.
Vó avisando que meu dentista seria as 3 e meia.
Trocou de música. Rock god! Beleza...
PREACHER MAN TOOK MY HEAD AND LOOKED IN MY EYES, HE SAD!
WHYYYY GIRL CAN'T YOU LIVE YOUR LIFE RIGHT?
Eu voltei a ser uma criança ingênua naqueles 10 minutos de fama platônica. Uma ingenuidade que só as crianças têm coragem de demontrar na frente do público. Como meu reflexo não é público ele é o primeiro e único a assistir minhas aptidões para dublar, cantar e dançar. A moda loka, é claro.
É meio vergonhoso, eu sei. Por que eu escrevi isso no meu blog? Sei lá. Fique a fim de passar um pouco de vergonha. Espero não assustar quem lê essa estupidez.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Anjos e mudanças

São a parte da minha vida que mais me consome tempo. São a estrutura de quem eu sou, juntamente com minha família. São meu mundo, minha vida, meu porto seguro.
Todos sabemos muito bem que ninguém sobrevive sem amigos, sem carinho. Eu sou uma dependente dessas pessoas maravilhosas que fazem parte do meu dia a dia.
São essas pessoas lindas que me fortalecem, me ajudam e me consolam. Elas que me motivam a continuar sempre. Lutar e vencer.
Eu poderia passar horas ao lado de um amigo sem dizer nada e mesmo assim me sentiria feliz, pois sua companhia é o que basta.
Não falo de conhecidos nem de ficantes nem de namorados.
É outra coisa. Namorados vêm e vão. Amigos não.
É um carinho tão intenso quanto, mas muito diferente. Talvez até mais forte.
Cada um com sua personalidade, suas manias, seu jeito de ser.
Aquele amigo lunático, esquisitão, fofo, nervosinho, gentil, nerd, alto, baixinho, alternativo, loiro, moreno.
E eu amo todos.
TODOS!
Acho que essas férias abriram meus olhos. Me mostraram a verdadeira importância dos amigos na minha vida.
Sabe o que eles são?
Indispensáveis.
Na minha infância nunca tive muitos amigos –como disse no post anterior –, mas nesses três anos eu pude conhecer anjos.
Anjos sem asas.
Esse é um post para os meus anjos!
Agora lembrei de um assunto que acho importante... Mudanças.
Como estamos em fase de crescimento, nossa mente está mudando. Ocorrem frequentes mudanças no nosso modo de pensar e agir...
Durante as aulas e no convívio do dia a dia nos observamos uns aos outros. As vezes percebemos essas mudanças, e as vezes nos julgamos.
"Ai, sei lá. Fulano ta diferente!"
Tudo bem criar uma opinião. Se não gostou da mudança, cabe a você decidir se vale a pena dar um toque no amigo ou não, mas acho que deviamos tentar mais conviver com a mudança. Afinal, ninguém é perfeito e ninguém permanece a mesma pessoa para sempre, entende?
Mudamos, evoluimos, crescemos, vivemos.
E se o amigo está agindo diferente do que você conhece, tente aprender a conviver com essa mudança. Afinal... Vale a pena perder a amizade de um anjo por causa disso?

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Os anos que passaram por aí

Faz um tempo que não escrevo alguma coisa mostrando minha opinião. Um tempo considerável. Antigamente, quando eu tinha a cabeça cheia de curiosidade e descobria muitas coisas por dia as palavras fluíam da minha cabeça. Mostrava o que eu achava das coisas, coisas que eu achava importante compartilhar. Enfim. Vou tentar voltar aos velhos tempos e escrever como eu escrevia.
O problema é que eu ja escrevi sobre tanta coisa... Meu amigo disse pra mim escrever sobre 2012. Quem sabe...
O ano de dois mil e onze foi – e eu falo isso sem pensar duas vezes– o pior ano da minha curta e jovem vida. As coisas que aconteceram, os sentimentos, os conflitos, momentos, situações, pessoas...
As pessoas.
Em 2011 conheci o tumblr e gostei muito. Muito mesmo, e uso até hoje. Adoro ver o que escrevem, reblogam e postam na minha dashboard. Eu me sinto em outro mundo. Um mundo onde todos são bonitos, sensíveis...
Um mundo onde todos são romãnticos, falam da vida, de como é duro viver e principalmente SOFRIMENTO.
Eu vejo dia após dia posts e textos sobre amor não correspondido, romance drama, etc. Tragédias... E as pessoas reblogam esses textos. Frases. As frases são o que me chamam bastante atenção. Muitas falam sobre como a pessoa sofre ou indiretas para a pessoa amada que, muitas vezes, nem tumblr tem!
E qual o problema disso?
O problema é que muitas dessas pessoas mentem. O tumblr é um mundo de falsidades. Pode ser um mundo intrigante, interessante e bonito, mas não passa de ilusão.
O Tumblr também abomina o julgamento, o preconceito e o bulliyng. Ok, eu também. Mas duvido que nenhuma daquelas pessoas nunca tenha julgado alguém na vida. Algumas, vai saber, julgam e têm preconceitos até hoje.
Então não podemos nos iludir só porque são fofos, romãnticos e sensíveis. Por trás da tela pode ter um monstro. Alguém desonesto, cruel, sei lá mais o que.
Em 2011 eu começei a gostar menos de ir para a escola. Depois passei a não gostar. Então veio o "eu odeio escola".
A culpa não foi de 2011. Foi da 7ª série.
Poxa! Que bom que a gente só passa por ela uma vez na vida!
Se bem que depende de você. Se quiser repetir a pior série que tem você deve deixar de estudar, não fazer os temas, conversar muito em aula e faltar duas vezes por semana. ;)
Ok. 2011 foi uma merda. Foi mesmo! Mas nada é eterno e sempre temos a esperança de que o ano seguinte será melhor que o anterior.
Eu tenho sim expectativas para 2012.
Quem não tem?
Minha expectativa mais, digamos, forte é a de conhecer pessoas novas. Fazer novas amizades! Socializar!
Eu também quero trabalhar nessa habilidade. Fazer amigos.
Nem todas as pessoas nasceram com o dom de fazer amigos num piscar de olhos.
Eu geralmente demoro um pouco até conseguir ganhar a amizade plena de uma pessoa. Exeto quando o "alvo" é alguém mais sociável que eu.
Penso nos meus amigos e em como eu eu os conheci. A maioria são amigos, não digo antigos, mas são os mais velhos.
Fui conquistanto eles aos poucos. Da quinta para a sexta, da sexta para a sétima, da sétima para a – nossa, to ficando velha– oitava.
Podem pensar: ela não fez amigos na infância?
Fiz, claro.
Minha melhor amiga na época da primera e segunda série se virou contra mim na quinta.
Minha melhor amiga na época da quarta e da quinta saiu do colégio.
Meu melhor e primeiro amigo homem saiu do colégio na terçeira série.
Sobrou eu e uma turma que não me aceitava direito.
Mas enfim... Troquei de turma na quinta série e conheci pessoas novas.
Fiz amigos! Yei!
E meus amigos mais velhos conheci na quinta série.
Mas eu não tenho a expectativa de só conhecer amigos.
Quem sabe eu conheço alguém... Especial?
Quem sabe?

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Áries: O signo ativo

     O que irrita os arianos:
Fale com eles dando uma enorme pausa entre as palavras. Não deixe que eles falem, ou, se falarem, corte pelo meio.
Diga como quer que façam as coisas e fique controlando.
Não demonstre paixão e aja como se você não gostasse dele(a). Levante a voz cada vez que se quiser fazer entendido.
Dê uns cascudos na cabeça dele(a) de vez em quando.
Lembre sempre que eles estão querendo aparecer, e, no meio de um grupo, dirija-se a ele (a), advertindo - “Você fala eu, eu, eu, o tempo todo…
Entre, sem pedir licença e alugue o tempo deles numa segunda feira de manhã.

     Como conquistar uma ariana:
Na hora de seduzir uma mulher de Áries é preciso considerar seu caráter impulsivo. Seu lema é fazer primeiro e pensar depois.
Por tanto, é imprescindível passar à ação. Mas você deve atuar prudentemente para não dar a impressão de que o que você deseja é conquistá-la. Aparentemente, a iniciativa deve partir dela. Você só deve “provocar a ação”.
A mulher de Áries precisa de desafios, assim que a provoque, isso geralmente funciona.
A perspectiva de uma boa aventura, na que se explodem emoções, também seduz uma ariana. Coisas como provar um circuito de carros, dar uma volta numa moto de montanha ou qualquer atividade física, esporte de risco, etc. geralmente lhe agradará.
Não diga a uma ariana o que fazer, simplesmente peça que ela faça com você.
Você pode rir dela amigável e simpaticamente - como provocando - mas não esqueça que ela deseja ter o controle do que faz. Assim que convém respeitar a independência dela e ser sensível.
Quem sabe não lhe convenha precipitar-se. Não beije uma ariana no primeiro encontro, isso não costuma ter bons resultados.

     Características:
Os arianos são agitados e adoram ser o centro das atenções. Aventureiros, competitivos e gostam de estar no controle da situação.
O ariano costuma ser competitivo e direto, gosta de desafios e por isso está sempre à procura de novas metas. No entanto, a impaciência é a sua característica predominante, não suporta esperar. Possui temperamento forte, porém não guarda rancor. 
Se o ariano for com a cara de alguém, pode ter certeza que ele sentará ao lado dessa pessoa e fará amizade. Aliás, uma das grandes facilidades do ariano é puxar conversa. Como amigo é generoso, sabe dividir tudo o que tem e adora surpreender as pessoas. Para conviver em grupo, esse nativo gosta de estar sempre no comando.  Signos do Zodíaco

    Medos:
Este signo parece ser o mais destemido de todos. Porém, lá no seu íntimo, ele guarda um grande segredo: morre de medo de escutar críticas. Deve ser por isso que ele já chega falando e impondo a sua opinião.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Areia Branca

Quando o último risco de Sol beijar a linha do horizonte,
Quando o fogo e a água se tornarem uma só paisagem,
Eu vou procurar o seu rosto no meio da multidão.

Quando o vento tocar meu rosto e levar você para bem longe,
Quando eu souber que só o que me resta é a areia branca,
Eu vou molhar meus pés à beira do mar e esperar o seu beijo.

Eu vou querer o seu carinho sob a Lua que nasce no céu.
E quando o vento me devolver você ficaremos juntos até o fim.
E quando você chegar estarei enfim protegida pelo seu sorriso.

By: Me!

domingo, 1 de janeiro de 2012

Por que dançamos quando ouvimos música?

Só pra deixar o blog atualizado no primeiro dia de 2012, decidi fazer uma pesquisa sobre esse assunto. Achei muito interessante saber por que temos a vontade de dançar quando ouvimos música.


"Dançar parece ser um ato tão natural como respirar. E é mesmo. Estar em movimento é estar vivo, e usar o movimento para expressar emoções – afeto, temor, raiva, aprovação e recusa – sem outra organização que aquela imposta pela estrutura do corpo e sem orientação além do ritmo é uma das formas mais primitivas de comunicação.
Toda vez que uma música ou um ritmo são percebidos pelo cérebro, o corpo começa automaticamente a se mexer. A não ser que a mente ordene, não há quem consiga ficar totalmente parado em uma pista de dança na qual se toca música eletrônica a todo volume ou mesmo ao assistir à apresentação de uma orquestra sinfônica. A explicação para essa compulsão ao movimento está no cérebro, que reage à música e ao ritmo modulando o caminho dos estímulos do som."

Fonte de pesquisa: http://revistagalileu.globo.com