terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O verdadeiro sentido daquilo chamado "amor"

Houve um tempo em que eu acreditava em tudo. Em mentiras, em promessas, em destino feito por nós mesmos, em estrelas cadentes, em sorte e azar. Mas uma pessoa mudou isso em mim. Mudou o que eu pensava sobre tudo, minha visão sobre o mundo. Mudou meus planos, meus princípios e verdades, meus desejos e vontades. Mudou minha vida, me mudou. Eu acreditava que nós fazíamos o que quiséssemos, mas aprendi que nada é por acaso. Tudo acontece por uma razão. Ele era uma pessoa comum, no início. Não era importante, não fazia falta, mas isso mudou, e talvez tenha sido a melhor coisa que já me aconteceu... Eu passava por ele, na rua ou em qualquer outro lugar e o cumprimentava apenas por educação. Era quase todo dia, em quase todo lugar que eu já havia me acostumado com sua presença. É assim que uma amizade começa, mas não foi assim que terminou. Dávamos-nos as mãos, como um gesto simples de carinho, que para nós era comum. Abraçávamos-nos sem malícia. Conversávamos sobre toda e qualquer coisa. Frequentávamos um a casa do outro, sempre. Todos comentavam e estranhavam, mas nós não nos importávamos. Certo dia, depois de tantas conversas, ele me perguntou algo que nunca havia perguntado. Me assustei, não com a pergunta, mas com a forma como perguntou. Ele costumava falar num tom de voz baixo, mas sussurrou a pergunta, com a cabeça baixa, sendo que tinha o costume de olhar nos olhos da pessoa com quem conversava, quem quer que fosse ela. Ele me perguntou se eu já havia amado alguém. Era estranho, pois não havia nada que ele não soubesse sobre mim, pensava eu. Apesar de estar espantada, minha resposta foi sincera e tímida. "Não", eu disse, observando seu rosto. Ele gemeu alguma coisa que eu não entendi. Eu o observei por alguns longos minutos. Queria que aquela imagem ficasse para sempre em minha memória. Quando foi que eu olhei para ele assim? Quando foi que eu procurei imperfeições nele, e não encontrei? Como é que eu nunca notei a pinta que ele tinha no queixo, suas sardas claras, o formato de sua boca ou a mistura de verde e caramelo que seus olhos tinham? Como foi que eu nunca notei sua beleza? Ele era lindo. Incrível e absurdamente lindo. Queria ficar ali, para sempre, olhando-o sob a luz clara do crepúsculo. Suas bochechas coraram, e eu percebi que aquele silêncio já estava constrangedor. Foi difícil ir embora, mas eu fui. Quando cheguei em casa, naquela noite, subi as escadas sem hesitar na porta e fui direto ao quarto. Imersa em pensamentos, deitei na cama, afundando o rosto no travesseiro. O que estava acontecendo comigo? Senti a necessidade de ouvir a resposta de alguém. Do meu melhor amigo, talvez. Peguei o telefone e disquei o número sem hesitar. Ele atendeu rapidamente, com a voz rouca. Eu não disse nada. Algo na voz dele me imobilizou. Ele também não disse nada. Até o som do silêncio eu podia ouvir; era constrangedor. Eu quase pude ouvir seus pensamentos, junto a sua respiração. Queria perguntar mil e uma coisas, mas um nó se formou em minha garganta. Depois de alguns minutos, consegui falar. "Como é amar?", perguntei num sussurro fraco e rouco. Foi meio estranho perguntar. Um silêncio cruel e doloroso preencheu o ar. Queria acreditar que o som que rompeu esse silêncio, não era o som de suas lágrimas. Alguns outros minutos de silêncio se seguiram. "Ouvi falar que é estranho. E realmente é...", ele começou. Esperei. "Ouvi falar que a gente perde o chão, que é como se um abismo tivesse se aberto abaixo dos pés...", completou. Ele parecia mais seguro agora. "E é assim?", perguntei. "Comigo foi diferente. Foi como se, pela primeira vez, o chão estivesse ali. Como se eu soubesse que poderia caminhar sem que nada me derrubasse." Fiquei em choque, sem conseguir dizer muito. "Quem é ela?", me arrependi de ter perguntado. Ele soltou um suspiro pesado. Pude sentir a dor dele. Nós tínhamos algum tipo de conexão. Se ele sofria, eu sofria também e vice-versa. Não tinha como evitar. Silêncio. Novamente. Mais um suspiro e percebi que ele não responderia. Enfim, ele desligou. Meus joelhos cederam e as lágrimas escorriam pelo meu rosto. Não tentei controlar, apenas voltei para a cama e abracei meu travesseiro. Percebi, então, que não era o travesseiro que eu sentia a necessidade de abraçar. Eu não tinha idéia do que estava acontecendo comigo. Queria tê-lo por perto, para que ele pudesse me abraçar e confortar, com uma intensidade que nunca desejei antes. Eu já estive apaixonada antes, mas nunca foi assim, tão forte que me fez chorar. A vontade de tê-lo comigo, quase me fez levantar imediatamente e ir atrás dele. E então eu adormeci. No outro dia, acordei com olheiras profundas e pesadas. Havíamos combinado que nos veríamos nesse dia, como de costume. Eu estava tão feliz, tão animada com a idéia de que veria ele novamente que, depois de passar horas em frente ao espelho, achei que estava realmente bonita. Mas ele não apareceu. Esperei por alguns minutos. Nada de ele chegar. Eu não conseguia acreditar que ele não estava ali. Só conseguia pensar que alguma coisa tinha acontecido. Ele não teria esquecido, nem tampouco feito para me magoar. Liguei para ele. Ele não atendeu. Estava começando a me preocupar, então liguei na casa dele. Sua mãe atendeu, e me disse que ele havia saído algumas horas atrás; nervoso e sem dizer para onde ia. Só havia dois lugares para onde ele ia quando estava nervoso. Para a minha casa ou para um prédio abandonado, onde ele gostava de ir para pensar. Se ele não estava comigo, ele só poderia estar lá. Fui até lá, sem pensar em outras hipóteses. Quando cheguei me senti aliviada por encontrá-lo. Ele estava de costas e não me viu. Queria me aproximar e perguntar o que estava acontecendo, mas não disse nada, apenas fiquei parada, olhando para ele. Ele ficou de pé, depois se virou para mim. Seus olhos estavam cheios de lágrimas. Era quase impossível controlar o impulso de sair correndo e abraçá-lo. Quando dei alguns passos à frente, ele ergueu a mão direita, como se estivesse pedindo que eu parasse, e então parei. "Não podemos mais nos ver", sussurrou, tão baixo que foi difícil ouvir. Talvez tenha sido difícil pelo fato de eu não querer ouvir. Demorei alguns longos minutos para digerir aquelas palavras e a forma como ele disse num tom de voz frio e rude. "Você não me verá mais. Eu prometo", continuou, com o mesmo tom de voz. "Não! Por favor, não!", tentei gritar, mas o nó que se formou em minha garganta impediu que minha voz saísse no tom de voz que eu queria. Disparei em sua direção, envolvendo-o em meus braços com a maior força que pude. Eu estava chorando. Ele não disse nada, e eu daria tudo para saber o que ele estava pensando. "Por favor, não faça isso", sussurrou com a voz rouca, entre soluços pesados. Eu não tinha idéia do que ele queria dizer, mas não me importava com quaisquer que fossem suas intenções. Eu não me afastaria dele. Então seus joelhos cederam e ele caiu ao chão, junto aos meus pés. "Me diga o que aconteceu, quero te ajudar, por favor, deixe-me ajudá-lo", eu disse, baixo, mas ele ouviu. Ele não me respondeu, e ainda soluçava. "Eu preciso que você me diga", insisti. Ele se levantou com muito esforço, olhou em meus olhos e segurou minhas mãos com força. Alguns minutos se passaram até que ele falasse. Meu coração parou por um instante, depois acelerou desesperadamente. Se um coração ao se partir emitisse algum som, acho que aquele era o som. As palavras que se seguiram, como o som de um vidro ao quebrar, ecoavam em minha mente. "Eu...", hesitou por alguns segundos "... amo você. É por você que eu ainda estou vivo, mas acho que isso já é meio óbvio. Eu lhe peço, que, para o seu melhor, se afaste de mim". Já se sentiu como se tivesse muitas coisas para falar e mesmo assim não conseguisse dizer nada? Eu estava assim. Perplexa. Paralisada. Imóvel. Então era a mim que ele amava? Desde quando? Como? Ele pareceu entender meus pensamentos, pois respondeu rapidamente. "Eu não sei como ou quando aconteceu, mas aconteceu, e agora eu estou aqui, te envolvendo cada vez mais nisso e te pedindo para se afastar de mim. Será melhor para você". Por quê? Por que ele estava dizendo aquilo? Inspirei e expirei algumas vezes, para me acalmar. Não adiantou. "Você não quer isso... Se afastar de mim. Você não quer...", consegui, enfim, dizer. Não era uma pergunta. Ele virou o rosto, sem conseguir fitar meus olhos outra vez. "Não...", sussurrou. "... e talvez esse seja meu lado masoquista". Não queria que ele se sentisse daquele jeito, queria fazer alguma coisa para acabar com a dor dele. Por que eu senti vontade de correr e saltar daquele prédio? Por que meu coração doía tanto? Por que eu estava me sentindo daquele jeito? O que eu estava sentindo, afinal? Abracei-o com força, mas ele lutava para se desprender de meus braços. Eu queria mantê-lo para sempre ali, aninhado em meu peito, para tentar acalmá-lo e desejei que ele nunca fosse embora. A idéia de sua partida me fez derramar lágrimas, novamente. "Eu nunca vou te deixar, nunca! Entendeu seu idiota? Não vou deixar você ir assim". Ele não fez piada daquilo, mas parou de lutar. Olhou em meus olhos, o que me fez tremer. Segurou meu rosto entre as mãos, acariciando-o por um instante, depois aproximou seu rosto do meu. O contato de nossas peles me fez tremer. Segundos depois senti seus lábios nos meus; eram quentes e doces. O sabor mais doce entre todos os beijos. Não queria que aquele momento acabasse nunca. E quando se afastou, forçou um sorriso e disse, com a voz fina e baixa, "adeus". Não o vi sair, minhas pernas prenderam-me ao chão. O que estávamos fazendo? Não devíamos ter feito aquilo, não era certo. Eu não deveria ter gostado daquele beijo. Nos dias que se seguiram, não nos falamos. Quando eu telefonava, ele não me atendia e, quando fui até sua casa, não havia ninguém. Pouco menos de uma semana após sua confissão, uma notícia me abalou. Eu estava em casa, pensando em onde ele poderia estar, quando minha mãe veio conversar comigo, com os olhos cheios de lágrimas e uma expressão de dor. Tentei imaginar o que era, e quando ela me disse, senti muitas coisas ao mesmo tempo. Dor, surpresa, preocupação, saudade, e mais dor. Foi um impacto muito forte. Disparei pela porta e, sem pensar duas vezes, fui direto ao Hospital, onde, segundo ela, ele estava. Quando cheguei, o desespero me dominou. Eu já não sabia o que pensar, ou o que deveria fazer, mesmo assim entrei. Tentando me controlar, fui até a recepção e perguntei por ele, dando à recepcionista seu nome. Ela me indicou o número do quarto e disse que talvez ele não pudesse receber visitas. Não me importava, eu precisava vê-lo. Procurei o quarto, e, assim que o encontrei, bati na porta. Ninguém abriu. Bati novamente e abri a porta. Ainda sem entrar, olhei o quarto e não havia ninguém além dele. Entrei. Ele estava lá, de costas para mim. Esperava que ele estivesse acordado, então ele se mexeu. Ele olhou por sobre o ombro, depois abaixou a cabeça novamente. "Sabia que não demoraria a me encontrar", disse, com a voz mais baixa que de costume. "Por que você está aqui?", perguntei. "Muitos motivos...", sua voz falhava. Fui até ele e me sentei a sua frente, para que conseguisse ver seu rosto. Ele me olhou por alguns segundos, depois fechou os olhos. Seu corpo estava cheio de hematomas, manchas escuras. Talvez ele não quisesse me dizer, mas eu precisava que ele me dissesse. "Você não está bem, não é?", perguntei, sabendo que a resposta era não. Ele abriu os olhos e sorriu. Seu sorriso acendeu uma espécie de calor em mim, como se aquilo fosse parte vital de mim. Dei a volta na cama e me deitei ao seu lado, pondo a mão em sua cintura. Ele segurou minha mão e, assim que o fez eu percebi que sua pele estava muito fria. Pude perceber, também, que ele respirava com dificuldade. Eu não queria acreditar no que estava acontecendo. "Eu vou morrer", ele disse num tom de voz totalmente frio. Eu estava chorando, de novo. "Não, você não vai. Não vou deixar isso acontecer", tentei dizer, lutando para engolir o nó em minha garganta. Ele riu, o que me fez chorar ainda mais. "Você terá que aprender a viver sem mim garota...", percebi que ele estava sorrindo, como se achasse graça de tudo que estava acontecendo. Aquilo me irritou um pouco, mas não disse nada. Seu corpo enrijeceu por um momento, depois tremeu, o que me assustou um pouco. "Isso é normal", ele disse, como se tivesse lido meus pensamentos outra vez. "Foi por isso que você pediu que para que eu me afastasse de você?", perguntei. Ele não respondeu. Seu silêncio era constrangedor. O único barulho que podíamos ouvir, era o dos aparelhos ao seu lado. "Vou sair daqui amanhã", disse ele, depois de tanto tempo em silêncio. Quase me animei. "Quero ir para casa, ficar perto da minha família". Esse foi o término do meu ânimo, quando entendi o que ele queria dizer. Não questionei, apenas o abracei com mais força. E foi assim que aquele dia se seguiu. Fiquei com lá até um pouco depois de ele ter adormecido. Eu chorava só de olhar para ele, só de pensar em perdê-lo. Sua mãe estava lá também e, por esse motivo, consegui ir para casa. Eu não pensava em mais nada, o dia todo. Eu só saía daquele Hospital quando ia para casa, à noite. Não conseguia imaginar minha vida sem ele. No dia que ele foi para casa, todos foram ao Hospital. Amigos, familiares, conhecidos, etc. Muita gente gostava dele, ele era uma pessoa muito especial. Ele teve um pouco de dificuldade para caminhar até o carro, e sua mãe estava ao seu lado, como apoio. Ver aquela cena me fez perceber o quanto eu o amava, o quão importante ele era para mim e o quanto eu queria que ele ficasse. Quando ele voltou para casa, quase nada havia mudado entre nós. Era quase como antes, nós ainda xingávamos um ao outro, discutíamos sobre seu gosto musical e ele ainda criticava meu cabelo cobrindo meu olho. Era bom vê-lo comigo, fazê-lo sorrir enquanto podia. Eu sentia como se tivesse um prazo de vida. Não só da dele, mas da minha também. Parecia que não existia vida sem ele. Acho que fomos "levando" a situação. Um dia, depois de eu ter criticado bastante a música que ele estava ouvindo, ele parou, me olhou e sorriu como na noite em que eu descobri que o amava. "O que foi?", perguntei constrangida. "Vou sentir sua falta, onde quer que eu esteja". Retribuí o sorriso e, por mais que já estivesse me acostumando com as lágrimas, senti meu coração apertar com cada lágrima que eu derramava. Na manhã seguinte recebi um telefonema de sua mãe. Ele havia piorado, e foi levado novamente para o Hospital. Fui até lá assim que soube. Quando o vi, meu coração disparou. Ele mal conseguia falar, então não exigi esforços dele. Fiquei sentada ao seu lado, falando com ele, sem esperar resposta. Eu estava falando com ele, sobre coisas do nosso passado, quando ele me interrompeu. "Você fica linda quando prende o cabelo", disse ele, sorrindo. Sabia que ele havia reparado em meu cabelo, só não esperava que ele falasse disso. Reprimi o riso e apenas sorri para ele. Ele segurou minha mão e a apertou, usando a maior força que pôde. Beijei sua testa, depois seus lábios. Ele sorriu. Ele me pediu para que eu cantasse uma música para ele e, apesar de eu não gostar daquele estilo de música, sussurrei-a em seu ouvido. Então ele fechou os olhos... e nunca mais os abriu. Ele faleceu naquela noite, em meus braços. Parece horrível, eu sei, mas para mim não foi. Foi como se eu o estivesse ninando durante a noite, e ele estivesse num sono profundo. Eu sei que ele estava feliz em meus braços, e eu estava feliz também. Foi difícil para mim, deixá-lo ir, mas agora é como se ele nunca tivesse partido. E quando me perguntam onde é que meu amor está, eu sempre respondo a mesma coisa: "Independente de onde ele estiver, ele está esperando e olhando por mim, e nosso amor estará para sempre vivo nos corações daqueles que fizeram parte dessa história. Eu sinto que ele ainda está em mim, e para sempre estará".

Fonte: http://tumblr.com (autor desconhecido).

domingo, 18 de dezembro de 2011

O sonho mais comprido (e legal) que eu já sonhei

1ª parte do sonho-
Meu sonho começou em um ringue de patinação. Tinham várias pessoas lá, mas só me lembro de apenas duas: Gabriela Fidelis e Lucas Köche. A Gabi estava bem faceira andando de patins, mas o Lucas veio atrás de mim e roubou meu patins. Eu derrubei ele no chão e peguei meus patins de volta.
2ª parte do sonho-
O cenário então mudou completamente. Eu estava em uma trilha no meio de uma floresta junto com o que pareciam ser seis pessoas. Me lembro que a Dudinha estava lá. Tinha um garoto que me chamou particularmente a atenção. Eu não o conhecia, mas gostava dele. Ele tinha cabelos loiros escuros, alto, olhos lindos e um sorriso maravilhoso.
Eu observava tudo, como se fosse um filme passando defronte meus olhos, mas eu podia me ver. Eu me via no sonho.
Esse garoto me chamou e me mostrou uma coisa. Uma bola de pedra polida perfeitamente. A pedra tinha o tamanho de uma maçã e era de um verde fraco. Podia-se ver camadas na pedra, cada uma com um tom de verde diferente. Então, sem explicação nenhuma, entendi que aquela pedra era a fonte dos nossos poderes. Cada um dos seis ali tinha uma pedra como aquela. A minha era azul. Nossa energia poderosa era o Lúmen. Quando quiséssemos usar essa energia, era só repeli-la para fora do corpo e quando isso acontecia, algumas bolinhas luminosas flutuavam ao nosso redor. Não eram bem bolinhas, mas algo como um arco com uma bolinha dentro.
De brincadeira, peguei a pedra do garoto e a joguei-a pelo caminho de pedra a baixo com uma força incrível. Ele começou a correr com uma velocidade igualmente incrível. Pegou a pedra na mão e voltou com a mesma velocidade.
Repetimos isso duas vezes, até que a Dudinha me chamou. Disse que precisávamos ir. Chamei o garoto que eu não sabia o nome... Vou chamá-lo de John.
3ª parte do sonho-
Seguimos pela trilha do lado oposto ao do caminho de pedra, por um caminhozinho no meio da floresta. Chegamos a uma casinha pequena abandonada quase escondida pela mata. Era feita de concreto e estava bastante empoeirada por dentro. Entramos na casa e a vasculhamos a procura de algo que eu não sabia o que.
Vi que nos fundos da casa havia uma porta aberta e fui ver se havia alguma coisa ali. Haviam pessoas, mas fiquei com medo delas. Eram nossos supostos inimigos. Identifiquei imediatamente duas pessoas: o Nícolas Prudêncio e o Daniel, meu professor de história. Voltei correndo para o interior da casa e me vi sozinha. Entrei um um aposento que tinha tamanho de banheiro só que estava vazio e me escondi atrás da porta (algo bem ingênuo).
Eu achei que iria acordar. Senti aquela sensação de final de sonho, quando você sabe que se abrir os olhos vai acordar, mas lutei contra aquela sensação e usei para enfrentar meu medo. Manipulei meu sonho e, assim do nada, criei uma situação. Uma parte do meu Lúmem era guardado em um saquinho azul cheio de bolinhas azuis foscas dentro. Peguei esse saquinho do meu bolso e joguei nas pessoas. O impacto criou uma explosão. O que aconteceu depois foi algo meio assustador. No meio da explosão consegui ver o Nícolas e o Daniel sorrirem maleficamente enquanto eram queimados vivos. Isso me assustou.
4ª parte do sonho-
Voltei correndo para onde estávamos antes de irmos para a casa. Encontrei o meu pessoal. Éramos um grupo. Cheguei aflita e arfando. Perguntando se todos estavam bem. Graças a Deus, todos estavam. Nosso próximo passo era nos reencontrarmos com a Colônia no campo, depois do caminho de pedra.
Não entendi muito bem o que John decidiu fazer. O que eu entendi foi que ele ia se separar do grupo poque precisava encontrar o grupo inimigo e destruí-lo. Quando me dei conta de que ele ia embora, que íamos nos separar, entrei em pânico. Meu coração disparou e uma vontade de agarrá-lo pelo braço e nunca mais soltá-lo me dominou. Eu não queria que ele fosse embora. Eu já estava sentindo saudades. Eu acho que foi aí que descobri que o amava.
Não pude me despedir. Tomamos o caminho de pedra e caminhamos bastante pelos campos e colinas a céu aberto até a Colônia.
Chegamos lá era quase noite. Nos encontramos com o resto do nosso "povo" e fomos falar com o que parecia ser o chamã. Ele nos mostrou o livro do Céu, do Inferno e do Purgatório. Não fazia sentido, mas esse livro falava das lições de vida que eram de Deus, do Diabo e as do Purgatório, que eram as que não se sabia se era de um ou de outro. Uma parte do nosso território era um campo cercado cheio de barracas e dentro de cada barraca tinha uma lição de vida. Não estavam escritas, mas quando se entrava na barraca se sabia qual a lição de vida estava na barraca.
Entrei um uma barraca do Céu e vi um tipo de espelho a qual tinha a imagem de uma mulher prateada. Perguntei à mulher se as lições do purgatório eram do Diabo. Ela disse que eram de Deus, e sorriu para mim. Perguntei então se John iria voltar, e a mulher disse:
- O mais cedo possível.
5ª parte do sonho-
Acho que era no outro dia de manhã quando eu e a Dudinha estávamos descendo uma lomba de bicicleta e fizemos uma curva até entrarmos em uma construção que parecia ser uma caixa d'água, mas era um  estacionamento. Subimos a lomba do prédio e descemos a toda com as bicicletas. Quando saímos, um garoto e uma garota do nosso grupo nos esperavam e queriam falar com a gente.
- Temos problemas - disse um deles.
Eu soube naquela hora que havia algo errado com John. Eu precisava ir atrás dele, ninguém ia me impedir.

Foi aí que eu acordei. Aquele sentimento de saudade com pânico com necessidade de encontrar John ainda estava em mim e ainda está até agora. É muita loucura querer voltar para um sonho porque quero encontrá-lo? Eu quero voltar para a Colônia, pegar meus amigos de lá e embarcar em uma expedição de busca.
No final das contas, acho que acabei de criar um mundo novo onde tenho meus amigos velhos e alguns novos. Onde tenho John.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Éti

Hoje eu vi a Janete
Andando de patinete.
Passou pelo parque as sete
E então comeu seu chiclete.

Encontrei então a Marisete
Que tinha fama de tiete
Parecida com fofolete
Lambuzada de Kit Kat

As duas amigas da Ivete
Alugaram uma mobilete
Ligaram para a amiga pivete
E dormiram em uma kit net.

Acordaram então as sete,
Sentaram no colchonete
Assistiram o programa Ugly Betty
Comendo negrinho e confete.

As três amigas dos éti,
Ligaram para a Suzete
Atropelada pela mobilete.
Culpa da Ivete.

Depois de mascar meu chiclete
Chamei: Ô Ivete!
Peça desculpas a Suzete
E deixe de ser tão pivete!

E essa é a história
Das amigas louquetes!!!
Janete, Marisete,
Ivete e Suzete!

América- Glee Cast


Puerto Rico
My heart's devotion
Let it sink back in the ocean
Always the hurricanes blowing
Always the population growing
And the money owing
And the sunlight streaming
And the natives steaming
I like the island Manhattan (I know you do!)
Smoke on your pipe
And put that in!
I like to be in America
Okay by me in America
Everything free in America
For a small fee in America
Lots of new housing with more space
Lots of doors slamming in our face
I'll get a terrace apartment
Better get rid of your accent
Life can be bright in America
If you can fight in America
Life is all right in America
If you're a white in America
La la la la la la America
La la la la la la America
La la la la la la America
Here you are free and you have pride
Long as you stay on your own side
Free to be anything you choose
Free to wait tables and shine shoes
I like to be in America
Okay by me in America
Everything free in America
For a small fee in America
I like to be in America
Okay by me in America
Everything free in America
For a small fee in America
La la la la la la America
La la la la la la America
La la la la la la America
La la la la la la America

domingo, 4 de dezembro de 2011

Querido você,

Quando vejo você, meu coração se alegra. Se enche de esperanças. Com você estou seguro, eu sei. A sua presença me acalma e me dá uma vontade incrível de beijar seus lábios doces e delicados. De correr para seus braços.
   O seu abraço é o melhor do mundo. Quente, fofo, gostoso... Protetor. Ao redor de seus braços, sinto-me segura.
   Quando você sorri o mundo para por um minuto. Eu sou apaixonada pelo seu sorriso sincero, divertido como nenhum outro. Ele ilumina a minha vida assim como o sol ilumina a Terra.
   Seus cabelos ouro, voando ao vento, fazem eu tremer por dentro. Dançam e brincam na brisa e eu sei que os cabelos loiros perfeitos são seus. Não há ninguém como você.
   Azuis feito o céu, verdes feito as folhas das árvores, cinzas feito metal. Essas são as cores dos seus lindos olhos. Azul, cor calma que me deixa tranquila, segura. Verde, cor que cura. Você me curou e me mantém assim feliz, e agora estou pronta novamente para arriscar tudo o que tenho para te proteger. Cinza, para as horas tristes, onde você é sensível, doce e delicado.
   Esse é você. Perfeito ser maravilhoso que pousou no meu caminho. Uma benção de Deus que me mostrou como a vida ainda continua e vale a pena vivê-la. Vale lutar por alguma coisa.

Com amor,
Eu.


OBS: antes que alguém fique curioso, essa carta NÃO é destinada a ninguém!