domingo, 4 de maio de 2014

Amor egoísta

A vida está boa, sabe? Estou simplesmente feliz. Alguns perguntariam o motivo, alguns diriam apenas "que bom pra você" e alguns dariam de ombros, mas não importa. Eu estou feliz!
Grande parte da minha felicidade é por causa do meu coração. Bem... nem tão meu assim. É dele agora.
E falar de amor é tão clichê... é um assunto muito explorado, mas não importa. Estou escrevendo para ninguém além de mim mesma (e talvez para ele também). Não importa se outra pessoa já disse o que eu vou escrever agora, porque deixar registrado uma percepção pessoal de um sentimento tão complexo e fundamental como o amor é um marco na vida de cada um. Estou deixando o meu...
Acho que usar palavras difíceis e metáforas muito rebuscadas para descrever o amor não é apropriado. Há quem use essas palavras difíceis para dizer que o amor não existe. Bem... eu digo que, de alguma forma, existe.
Eu amo o Arthur e sei disso porque eu sinto vontade de fazê-lo feliz. Mesmo se eu precisar fazer sacrifícios, como desejos e vontades. Eu quero vê-lo sorrir! Mas é um amor meio egoísta. Como todo amor é. Quando se procura um sorriso em outra pessoa, queremos ser reconhecidos, agradecidos e recompensados. Se eu fiz cafuné na pessoa que eu amo, não quero que ela agradeça outra pessoa por isso. Quero que ele me beije, diga que gostou. Eu ficarei imensamente feliz por ele ter gostado de algo que eu fiz. É uma troca egoísta disfarçada que alimenta o sentimento como lenha alimenta uma fogueira.
O amor pode ser egoísmo, mas também é tolerância. Tolerância quando esse reconhecimento não vem. Mas por que toleramos, então? Porque amamos. Porque na sua essência, o amor que existe por aquela pessoa é maior do que o egoísmo.
E eu o amo dessa forma. Por mais que eu não me sinta totalmente recompensada por todos os pequenos sacrifícios e mimos que fiz, eu o amo! E quando o reconhecimento finalmente chega, eu me sinto amada, e quando eu me sinto amada, amo-o ainda mais.