sábado, 28 de novembro de 2009

28/11/09- Querido Blog,

Eu vivo de um jeito diferente. Com aventuras escolares e fofocas. Tudo o que eu sei sobre as coisas tem um ponto de vista diferente. Eu vivo à base de sentimentos, orgulho e força emocional.

Um dia, eu estava pensando que eu já tinha vivido de +, mas... quando olho para trás percebo que vou ter de esperar bastante.
Para uma "criança" de 11 anos, eu acho que passei por coisas extraordinárias e injustas, por causa dos problemas da vida.

Quer que eu explique sobre o que exatamente eu estou falando...? Na verdade, nem eu sei explicar direito, mas de uma coisa eu tenho certeza absoluta. Estou falando de mim, da minha vida. E descobri o sentido do pensamento humano. É nada mais nada menos do que: DÚVIDAS e PERGUNTAS sobre sua própria vida.

Reflita sobre essa frase. "DÚVIDAS e PERGUNTAS sobre sua própria vida".... e veja se não é esse o sentido?

Obrigado por me escutar blog,
Bjs.

Nanda.

Duas dúzias de coisinhas à toa que deixam a gente feliz

Passarinho na janela, pijama de flanela, brigadeiro na panela.
Gato andando no telhado, cheirinho de mato molhado, disco antigo sem chiado.
Pão quentinho de manhã, dropes de hortelã, o grito do Tarzan.
Tirar a sorte no osso, jogar pedrinha no poço, um cachecol no pescoço.
Papagaio que conversa, pisar em tapete persa, eu te amo e vice-versa.
Vaga-lume aceso Cor do textona mão, dias quentes de verão, descer pelo corrimão.
Almoço de domingo, revoada de flamingo, herói que fuma cachimbo.
Anãozinho no jardim, lacinho de cetim, terminar o texto assim.
FIM.

(Otávio Roth, 1994)