sábado, 13 de agosto de 2011

Chorei...

Será que é seguro contar coisas sobre o meu dia a dia? Será que vai causar um impacto grande ou inofensivo? Será... será...
Dane-se.
Na primeira semana de aula depois das férias o meu emocional esteve em choque. Abalado e descontroladamente ativo. Sofri muito por causa de alguém. Pensei sériamente em me mudar para bem longe do grande problema (Nova Petrópolis, por exemplo), mas como disse um amigo meu, "fazer isso só ia jogar tudo pra baixo do tapete".
Meus dias foram cinzas, escuros, tristes. De uma hora para a outra, eu não tinha mais no que "me apoiar", não tinha quem me fizesse sentir como eu me sentia antes e parecia que eu nunca mais voltaria a ser a mesma. Mas eu tinha opções difíceis pra tomar. Ou eu me ferrava, ou eu ferrava com todo mundo. E eu achei que se eles ouvissem meus pensamentos, todos eles, tudo ia se resolver, e me entenderiam e perdoariam pelas coisas que eu fiz. Meus pensamentos tinhas coisas que eu não tinha corágem de dizer ao vivo, nem mesmo por MSN. E me perdoariam. Não que eu tenha feito nada de mal. Se fiz, foi sem querer, e nunca fiz nada para machucar alguém propositalmente, mas eu me sentia horrível. Porque machuquei pessoas e perdi parte da confiança delas em mim. E saber que isso aconteceu me faz um mal terrível.
Até pensei que seria melhor eu estar morta, mas lembrei de um sonho que tive com a sensação da morte e reconsiderei essa possibilidade. Afinal, ver que todos os que você ama não estão com você é a pior tortura ja inventada.
Infelizmente não posso dizer o que aconteceu, nem citar nomes. Mas posso dizer que o que eu senti não desejo nem para o meu pior inimigo, pois ninguém merece passar por isso.
E foram esses os meus pensamentos na última semana...
Chorei muito antes de dormir, todas as noites... só querendo um abraço sincero e palavras de carinho: "vai ficar tudo bem". E eu rezava para que eu me decidisse, que eu ficasse certa de meus sentimentos.
É isso... só isso... e mais nada.

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