domingo, 26 de junho de 2011

Descrevendo

Meu objetivo nesse post não é mostrar como foi meu feriado. Não mesmo. É explorar meus conhecimentos como escritora e avaliar meus métodos de criação de textos. Durante o acontecimento -que vou contar agora- eu fiquei pensando em como eu descreveria o momento que estava vivendo. Vamos ver o que acontece:

Demoramos uma hora pra encontrar o chalé. Uma casinha com telhado triangular, vermelha, de madeira. A casinha dos 7 anões, praticamente. Eu estava vestindo um pulover marrom, uma jaqueta marrom escura estilo aviador, cachecol azul, gorro azul e branco, botas de camurça beges e calças jeans. Tudo a minha volta era novo, e com cheiro de pinheiro. Eu estava louca para explorar aquele pátio enorme e ver pela primeira vez como seria minha casa pelos próximos quatro dias... foi estranho, pois não foi aquela empolgação. Coloquei uma música clássica que combinava com a harminia do lugar, e fique escutando, em meus fones pretos de ouvido. Uma sensação ótima e única correu pelo meu corpo e fiquei com vontade de começar a correr... sentir vento no meu rosto em alta velocidade. Foi sinistro... mas enfim.
------- Passou-se 1 dia -------
Eu estava entediada em casa, sem absolutamente nada para fazer em nosso aconchegante lar. Tive a brilhante idéia de ir, a pé, até o restaurante do Lago Negro tomar chocolate quente, as 17:30.
Era uma noite fria, gelada. Tive de botar um casaco grosso para não passar frio.
Decidi fazer o caminho mais longo, por uma estradinha de pedrinhas que costeia o lago. Parei em um lugar onde o lago não era costeado por árvores, embaixo de um poste de luz, bem parecido com o de Nárnia. Procurei algumas pedras suficientemente grandes para joga-las no lago e fazê-las picar sobre a água. As sombras das árvores acima da minha cabeça formavam um túnel sinistro. Eu estava sozinha e o único som que eu ouvia era dos meus passos e da brisa batendo nas folhas das árvores. O ar cheirava a chuva.
Finalmente cheguei ao parque do lago (a área do restaurante e dos pedalinhos). Me espantei ao ver que o espaço, antes iluminado e cheio de vida pelos turistas empolgados e crianças gritando, agora estava sombrio e silencioso. Um lugar deserto.
Entrei rapidamente na cafeteria. Vazia. Eu era a sua única (e última) cliente.
Sentei em uma mesa perto da janela e escolhi um chocolate quente cremoso com chantily. Meu favorito... percebi que ja estavam se preparando para fechar, guardando talheres, pratos. Algumas garçonetes ja haviam ido embora, mas as luzes estavam todas acesas.
Paguei.
Quando saí da cafeteria ví três mulheres comprando quentão numa lojinha. Que nem eu, as últimas clientes.
Voltei pra casa pelo mesmo caminho, agora bem mais escuro do que antes. Demorei a localizar onde estava a trilha de onde eu vinha, mas consegui me achar no escuro depois de um tempo. A temperatura caiu mais um pouco. Eu podia sentir nos dedos dos pés como a noite estava fria.
De repente, ví uma sombra sinistra vindo atrás de mim. Meu coração desparou. Achei que estava sendo seguida por um homem, mas, quando me virei, era apenas um cachorrinho fofo e ingênuo. Senti pena do cachorro por estar no frio sem roupas para se aquecer.
Segui meu caminho pensando em como descreveria as sensações que acabara de vivenciar. Uma aventura ousada para aquela hora da noite, e ainda mais para uma garota de 13 anos em uma cidade desconhecida.
Graças a Deus, cheguei em casa em segurança.
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Eu exijo comentários... não importa. Esse post é especialmente para ver como vai a minha habilidade com letras, então realmente gostaria que você deixasse uma nota.
Abraços,
Nanda.

1 Coments...:

Gabriel Souza disse...

como sempre, vc tenq ser escritora
escreva sobre cavalos ja q vc os ama
descrevendo vc, os lugares que vai, a situação, oq vc sentiu em cada momento, é assim mesmo que tenque ser :D
Parabéns

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